Olá, Bagudos! Começo este post levantando alguns porquês pelo google de homens que gostam de apanhar nas bolas do saco.
1-) "eu gosto que aperte meu saco...é uma dorzinha gostosa que dá muito tesao..." - frase de um carinha por meio do yahoo respostas.
2-) dor sublime e intoxicante (olhem o conteúdo dessa postagem da internet)
Esse assunto é tabu pela simples razão que todo homem quando ouve a descrição do golpe sente imediatamente a dor. É só descrever um que você tenha dado que aposto cinquentinha aqui que a reação de todos os homens à sua volta será a de emitir sons do tipo “Orffsss” ou “Wahrssrssr”. Logo após como numa coreografia todos se curvarão para frente e em coro dirão “Noooooooossssssssaaaaa, uuuwwwwwaaaaaahhhhh”. É bastante interessante e posso falar por todos nós machos que não há ensaio. Verdade. Vem do tutano, é que nem tabelinha Pelé – Coutinho.
A sensação de tomar um bom chute no saco é única. A dor é sublime e intoxicante. O bom chute no saco é aquele que emite um ruído oco mais alto. Algo parecido como o de encher o pé numa bola de futebol de couro murcha. É mais ou menos um “Eiissxxxtttaaalááááááá”. Para se dar um verdadeiro chute no saco é necessário despir-se de todos os valores cristãos, pois o estado inicial catatônico da sua vitima é capaz de fazer você pensar que o matou. Quando ele começa a esboçar reação, ou seja, respirar novamente, abrir os olhos e passar da cor gelo para branca, você certamente sentirá alivio pelo fato dele estar vivo.
Durante os próximos 5 minutos ele estará totalmente inoperante. Explico : Logo após a dissipação da dor divina a sua vitima passa a sentir o efeito das ondas. Como numa explosão nuclear o seu corpo é varrido por ondas magnéticas de puro concentrado de dor. Todos nós sabemos que dor em extremo te leva ao estado de choque, então o segredo deste golpe é que estas ondas vão até a borda do fatalismo e voltam. Assim a cada batida do coração vem uma marola de indestrutível dor.
O saco passa então a ser o epicentro da destruição. De lá se irradia o sofrimento para a cabeça, braços e pernas. Mais ou menos neste momento o homem estará saindo da posição fetal (alguns até mesmo com o dedão da mão na boca) e esboçando girar sobre os joelhos e ficar de quatro. De quatro mesmo, dane-se se vier coisa pior. Com seus braços apoiados à frente é bem possível que você perceba a concentração de gotas de suor no nariz e pingando em direção ao asfalto. O seu corpo, cérebro tudo esta tentando entender o que aconteceu. Planos de ação militar de retaliação para acontecimentos como Pearl Harbour foram espelhados no chute no saco.
Alguns homens muito fortes poderão neste momento erguer a cabeça e olhar para vocês com os olhos rajados e esticar uma mão na sua direção por alguns minutos, para logo depois retomar a posição de reverência.
O tabu é grande. Não há livro, revista, programa de TV ou de Radio sobre o chute no saco. Mesmo em Hollywood Chutes no Saco ficam quase sempre restritos a comedias. Em filmes de ação o golpe raramente é usado mesmo porque implicaria em tomadas de no máximo 3 segundos. O que seria do cinema de John Woo se o chute no saco fosse permitido ! A carreira dele seria de curtas metragens.
Mas toda regra tem a sua exceção, e por vezes um roteirista insere um “Kaaappppplllloooowww” numa cena e ela passa. Eis então que lembro para os amigos o maior de todos que projetaram na tela.
Filme : Birdy.
Chute no Saco : Uma emendada de peito de pé com coturno que Nicolas Cage dá no Matthew Modine.
Até hoje quando me lembro deste momento.... a pancada foi tamanha que o personagem de Matthew Modine passa o resto do filme agachado num canto e todos pensam que a sua obsessão com os pássaros. Não foi não gente. Era trauma mesmo.
3-) "são duas bolas de carne que merecem ser espancadas"
Os testículos são duas glândulas em formato oval, e aqueles que curtem levar porrada no saco, as veem como duas bolas de carne, que servem para serem espancadas.
4-) "gosto de me sentir impotente ao levar um golpe no saco"
Ao ser golpeado no saco, um macho não tem mais nada que fazer senão que sentir toda a dor, restando apenas curvar-se, segurar as bolas e apertá-las entre os dedos até a dor passar.
Enfim... seguirei construindo...
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