sábado, 6 de fevereiro de 2021

PANCADOLOGIA ESCROTAL: construindo um conceito

Olá, boludos!

Este post vai fazer uma recapitulação e detalhamento da arte da pancada no saco escrotal, ou seja, a arte do golpe aos testículos ou bolas do saco dos machos.


CONCEITUANDO PANCADOLOGIA ESCROTAL
O termo 'pancadologia escrotal' será utilizado neste blog com o sentido de acompanhamento minucioso  das variedades, intensidades e tipologias de golpes aos testículos masculinos. Resumindo, trata-se do estudo atento e criativo dos golpes aos testículos (bagos, ovos, bolas, culhões, tomates, castanhas, o lugar onde dói nos machos etc.).

Portanto, a pancadologia escrotal estuda as causas, efeitos, ideologias e consequências da teoria e prática do golpe aos testículos.

Estudar os estilos, intensidades e formas de golpes aos testículos poderá ajudar a melhorar as ideias e práticas relacionadas com os golpes aos testículos e seus praticantes. O foco é melhorar esta prática sexual do universo masculino.


ASPECTOS CULTURAIS



Já faz parte da cultura masculina (e feminina também) o golpe nas bolas do saco. Entretanto, há algumas situações específicas em que se verá um homem golpeando o outro nos bagos. Cabe retomar aqui que, devido o fato de os testículos serem frágeis, vulneráveis, intensamente doloridos, desprotegidos, entre tantas coisas, os machos evitam ao máximo se golpearem no saco durante brigas, como se fosse um acordo nas entrelinhas, mas o primeiro que golpeia quebra a regra implícita. Mas as seguintes situações compõem o aspecto cultural masculino em torno dos testículos:

Tapa/soco no saco: a primeira situação cultural consiste em brincadeiras típicas de seres providos de bolas. Existem brincadeiras entre machos que envolvem golpear o adversário nas bolas do saco e isso confere pontos ou vantagens ou, simplesmente, curtição do fato de ter batido onde doi pra caralho em outro macho e ver a reação. E depois curtir a cara de dor do colega, na maior gargalhada.


Desafio: o macho costuma pôr suas bolas na mesa (às vezes literalmente), para mostrar que aguenta ATÉ porrada nas bolas do saco escrotal - ou seja, que ele suporta até a DOR EXTREMA do macho.




Revanche: quando um macho faz alguma coisa muito dura para outro macho (podendo ser até de ter dado uma porrada no saco dele anteriormente) o golpe no saco fica liberado, pois como já sabemos, entre os machos o golpe no saco não é utilizado, tamanha a dor, a humilhação a que um macho é submetido ao ser colocado no chão por um simples golpe em suas  duas glândulas genitais (ou em apenas uma delas já é o suficiente também), as quais residem dentro de um saco de pele mole totalmente desprotegido.


Comicidade da pancada no saco: conforme foi se processando a emancipação da sociedade em relação à grande fraqueza física masculina - suas bolas frágeis, desprotegidas e intensamente doloridas no meio das pernas - e incluindo o fato de um macho forte, musculoso, bruto se curvar de dor intensa e cair ao chão totalmente vulnerável e agonizante após um simples golpe aos testículos; o cinema foi tornando esta contradição masculina algo cômico, passando a incluir ao menos um golpe aos testículos em filmes de comédia; um golpe aos testículos em filmes de lutas, mostrando a reação completa do macho golpeado no lugar onde dói; um golpe no saco em filmes de ação, em brigas; dentre outros.


Divulgação traumatizante da dor escrotal masculina: o cinema também tem apresentado atrocidades horrendas acontecendo com os testículos em filmes de terror (homens tendo os testículos arrancados; homens tendo os testículos esmagados até sangrar e ocasionar ruptura testicular; animais, monstros comendo os testículos dos homens e mastigando-os sonoramente, dentre outros). Os medos masculinos ao redor de seus testículos são mostrados no cinema - o macho morre de medo de ter os testículos arrancados, os ovos esmagados até o fim, os bagos cortados ao meio, as bolas estouradas e perfuradas, etc. - que consistem nas maiores ameaças à genitália masculina que é totalmente exposta e vulnerável.


Desmaculinizar um macho: existe culturalmente também um desejo de desmasculinizar um macho, atacando-o diretamente em seus órgãos mantenedores da masculinidade, suas bolas - visa aniquilar o macho física e socialmente. Apertar as bolas do saco do macho, vendo-o urrar, expõe a fragilidade masculina e deixa o macho hiperprotetor de seus órgãos genitais doloridos.







REVISITANDO A FISIOLOGIA DA PANCADA ESCROTAL
Vamos começar revisitando a anátomo-fisiologia da pancada no saco escrotal e em seus testículos.

Primeiro, vamos revisar a anatomia do saco escrotal:
Os testículos são órgãos pares (direito e esquerdo), situados numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto ou saco escrotal, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis (no meio das pernas dos machos). Cada testículo tem forma ovoide, meio achatados e um tanto alongados também (varia de homem para homem). Um testículo pode ser maior que o outro e ficar pendurados a alturas diferentes (uma bola pode ficar mais rebaixada que outra) - normalmente o bago esquerdo fica mais baixo que o bago direito. As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e as extremidades superior e inferior. As estruturas que acompanham os testículos (o conjunto) são: epidídimos, hilos, cápsulas conjuntivas (túnica albugínea), túbulos seminíferos contorcidos (formação dos espermatozóides), túbulos seminíferos retos (rede de Haller), ductos eferentes, dentre outras estruturas.

Assim, nunca se esqueça, quando chutar um saco ou levar uma porrada no seu saco, você está chutando ou sendo chutado em todo esse conjunto de estruturas que acompanham os testículos.


Com relação à fisiologia, os testículos, são responsáveis pela produção de células reprodutivas - os espermatozoides, e também os hormônios sexuais masculinos - principalmente a testosterona, responsáveis pela manutenção da masculinidade. Ou seja, os testículos são responsáveis por fazerem os homens serem homens, além de permitirem a continuidade da espécie. Essas são as principais características que fazem os machos terem medo de levarem porradas nas bolas do saco (nos testículos).

Com isso, passamos à fisiologia da pancada testicular propriamente dita. Quando um macho leva uma porrada nos testículos, há a liberação de uma infinidade de substâncias. Há liberação da substância P (neurotransmissor) que ajuda na condução da informação neural de que os testículos foram golpeados e preparar o pobre coitado para a reação, pois essa substância ativa uma área cerebral chamada córtex somatossensorial, responsável por processar as sensações físicas. Assim, além do esmagamento momentâneo dos testículos (ambos ou apenas um - depende de onde o golpe pegar), essa substância ativa a sensação da dor física. E começa o ritual: gargalhada > mão no saco > curva o corpo > faz cara típica de dor no saco > às vezes cai no chão > solta gemido típico de macho golpeado nas bolas > falta ar (tosse) > riso de dor > segura e aperta as bolas.


OS DETERMINANTES DA DOR TESTICULAR
Esses determinantes foram abordados em outro post específico, mas é preciso entender que há inúmeros fatores envolvidos na pancada testicular para além do mero golpe nos testículos. A dor testicular é sentida numa interação de uma série de determinantes como posição dos testículos no momento do golpe, intensidade do golpe, região dos testículos acertada, golpe inesperado ou desejado/esperado. Isso foi melhor explorado em outro post específico.


TIPOLOGIA DA PANCADA TESTICULAR
Tendo considerado os determinantes da dor testicular, falaremos dos tipos de golpe e sua variação vertical e horizontal.

Os golpes no saco escrotal podem ser dividos em: golpes com as mãos; golpes com os pés; golpes com os joelhos; golpes com os cotovelos; golpes com outras partes do corpo; golpes com objetos os mais variados possíveis.

Esses golpes têm variantes verticais e horizontais. A variação vertical consiste nas diferentes formas de aplicar o mesmo golpe, ou seja, se referem às características do golpe em si. A variação horizontal se refere à situação em que as bolas do saco se encontram quando da recepção do golpe. Vejamos um exemplo:

CHUTE NO SACO >
Vertical: chute frontal, chute lateral, chute por trás, chute em apenas uma bola, chute por baixo das bolas, chute por cima das bolas etc.
Horizontal: bolas na cueca, bolas nuas, bolas presas, bolas no buraco da cueca, bolas amarradas etc.

A intersidade de dor tem íntima relação com a combinação exata do golpe, por exemplo: chute por trás em bolas nuas vazadas pelo buraco da cueca, chute frontal em bolas presas com barbante.

Esse raciocínio se aplica a outros tipos de golpe também.


Este post segue em construção...