sábado, 20 de dezembro de 2025

Conto MM: A gaveta

Olá, bagudos! 

Segue mais um conto da imaginação masculina quebradora de ovos.


A GAVETA – Parte 1

O nome dele era Major Rômulo — quarenta e cinco anos, músculos sólidos, barba grisalha curta, olhar de comando.

O bairro inteiro respeitava o homem.
Alguns diziam que ele “ensinava disciplina”.
Outros, que ele “quebrava a arrogância dos machos novos” do bairro.

Mas só alguns poucos, muito poucos, sabiam da verdade:
o Major tinha um “Clube de Treino Masculino” no porão da própria casa — um lugar onde homens jovens, curiosos, ansiosos para provar algo sobre si mesmos, iam se submeter a um tipo muito… específico de instrução. O Clube de Treino Masculino era formado pela garotada do bairro que já tinha conhecido o Major e o respeitavam... e também como o Major ficou conhecido por suas técnicas inusitadas de fazer homens confessarem até o que não queriam, ele também recebia jovens militares no clube para ajudar no treinamento específico de uma técnica que desenvolveu.

Naquela noite, o grupo tinha, além de um grupo de jovens recrutas em treinamento que estava por chegar, apenas um convidado: Caio, 20 anos, insolente de propósito, peito estufado, e uma coragem que só existia na boca.

— Então você é o famoso Caio — disse Rômulo, trancando a porta atrás dele.
A voz grave vibrava no peito.
— O garoto que acha que pode bancar o macho sem nunca ter sido… testado.

Caio engoliu seco.
Ele sabia exatamente para o que tinha ido. Os boatos corriam no bairro entre os garotos, mas ele queria testar seus limites.
E também sabia que podia dizer “não” a qualquer momento.
Mas não disse.

— Eu aguento qualquer coisa — provocou, com aquele sorriso de quem tenta disfarçar o próprio tremor.

Rômulo caminhou devagar, como quem avalia mercadoria.
Passou por trás dele.
A mão enorme pousou no ombro do garoto — firme, pesada, dominante.

— É mesmo? — murmurou no ouvido.
— Então vamos ver até onde esse seu saco aguenta… antes de entrar pra tropa.

Caio estremeceu.
A palavra “saco”, dita daquela forma, atingiu fundo.
O Major percebeu — e sorriu.

Foi até a mesa de ferramentas.
Abriu a gaveta de madeira escura… e a fechou devagar, produzindo aquele ronco grave, o som de algo pesado deslizando nos trilhos.

Tec… tec… tec… CLACK.

O barulho ecoou no porão.
Caio arregalou os olhos.

— Essa aqui… — disse Rômulo, batendo com a palma na gaveta — …é a minha Gaveta Come-Bagos.
Ele falou sem pressa, deixando o nome dissolver no ar.
— Só entra quem quer. Só entra quem pede. Você pediu, Caio?

O garoto respirou fundo, com a pulsação latejando entre as pernas.
A resposta saiu mais baixa do que ele imaginava:

— …pedi.

Rômulo se aproximou.
A mão dele pousou na cintura do jovem, guiando-o um passo à frente.

— Bom.
Ele roçou a boca na orelha de Caio.
— Porque hoje eu vou ver o quanto esses seus dois ovos frescos aguentam ser… educados.

Caio sentiu o corpo inteiro arrepiar.
O medo, a excitação, a entrega — tudo misturado.
E quando o Major colocou a mão sobre o volume em suas calças, firme, avaliando o peso das bolas, ele não recuou.

— Vamos começar devagar — disse Rômulo.
— Primeiro: você vai me mostrar os bagos, sem vergonha.
— Depois: eu decido se eles entram… ou não… na gaveta.

Caio respirou fundo novamente.

E obedeceu.

 

A GAVETA  – Parte 2

(o posicionamento do saco, o ritual da entrega)

Caio respirava rápido.
A camisa já estava meio aberta; o peito subia e descia como se o ar tivesse ficado mais pesado no porão.
Rômulo o observava com aquele olhar de predador experiente —
não de ameaça, mas de domínio consentido.

— Tira a calça devagar — ordenou o Major, cruzando os braços.
A voz não deixava espaço para discussão.
— Quero ver o quanto você está disposto a confiar em mim.

Caio desceu o zíper.
Puxou a calça até o meio das coxas.
A cueca, esticada, já denunciava a mistura perigosa de medo e tesão.
Rômulo ergueu o queixo, como quem aprova um recruta que tomou coragem.

— Agora a cueca.

O garoto hesitou um segundo… mas o olhar firme do Major dissolveu qualquer dúvida.
A cueca desceu.
E lá estavam eles: os dois ovos jovens, redondos, cheios, pesados, pendurados no saco que ainda se encolhia reflexivamente diante da situação.

Rômulo se aproximou.

A mão enorme veio primeiro na parte interna da coxa, depois subiu com calma —
muito calma —
até fechar-se em volta do conjunto.

Caio arfou alto.

— Relaxa — disse o Major, apertando de leve, só para sentir —
— o corpo sabe quando está entregando poder…
e quando está prestes a levar uma lição.

O militar caminhou com ele até a mesa da gaveta.
Segurou o garoto pela cintura, posicionando-o exatamente diante do móvel.

A gaveta estava um pouco aberta.
Um vão de madeira que parecia… faminto.

— Coloca o saco aqui na borda.
A voz de Rômulo saiu baixa, quente, cheia de intenção.
— Eu quero ver você mesmo oferecendo os ovos.

Caio mordeu o lábio.
Se inclinou.
As mãos tremiam — mas não de recuo; era o ritual, o perigo, o arrepio nas costas.
Ele levantou o saco com cuidado, os dedos segurando a base, e apoiou as duas bolas bem na beirada da gaveta.

O contato com a madeira fria fez seu estômago virar.

Rômulo soltou um sopro risonho atrás dele.

— Que visão, garoto…
ele inclinou a cabeça, admirando.
— Dois ovos frescos, pesadinhos, colocados aí… esperando o que vai acontecer.

O Major trouxe a mão e, com o dorso dos dedos, deu um leve tapinha nas bolas, só para sentir o balanço.

Caio fechou os olhos, arrepiado até a nuca.

— Fica imóvel — ordenou.
— Se seus ovos escorregarem da borda, eu paro tudo.
— Parte do treino é você manter eles no lugar.

Rômulo pousou a mão na lateral da gaveta.
E muito devagar, muito mesmo, começou a empurrá-la…
só o suficiente para fazer a madeira tocar o saco.

Um toque mínimo.
Mas Caio sentiu como se o mundo tivesse prendido a respiração.

Rômulo chegou perto da orelha dele e sussurrou:

— Agora começa de verdade.

 

A GAVETA  – Parte 3

(a primeira fechada real — o mecanismo, o impacto, o ritual)

A mesa onde tudo acontecia não era comum.
Rômulo a chamava também de “banco de disciplina masculina”, e Caio só então entendia o porquê.

Era uma mesa pesada, de madeira maciça, velha e firme, daquelas que parecem enraizadas no chão.
A gaveta, larga e resistente, entrava e saía como se tivesse sido construída para suportar peso — e força.
Mas o detalhe que fazia dela uma arma estava bem escondido:

Logo atrás da borda superior da gaveta, fixada sob o tampo da mesa, havia uma pequena estaca transversal de madeira maciça, uma trava sólida.

Isso criava um mecanismo simples e cruel:

Quando a gaveta se fechava totalmente, a borda superior da gaveta batia diretamente nessa estaca, sem deixar nenhum espaço livre.
O que quer que estivesse entre a gaveta e a estaca era completamente prensado.

Era uma zona de esmagamento implacável.
Sem frestas.
Sem fuga.

Caio percebeu isso quando Rômulo puxou a gaveta um pouco mais para fora e mostrou o interior.

— Tá vendo essa peça aqui? — o Major tocou a estaca com o dedo, firme. — É por causa dela que essa mesa ganhou o apelido. Nada que fica entre essa borda… — ele bateu levemente com o nó do dedo na borda da gaveta — …e essa estaca sobrevive inteiro.

Caio engoliu seco.

Rômulo sorriu.

— Relaxa. Hoje ela só vai conversar com seus ovos. Ainda não é dia de arrancar confissão.

O militar então posicionou Caio um pouco mais para frente, certificando-se de que o saco continuava repousando na borda, as duas bolas bem expostas, bem encaixadas.

A borda tocava a pele de maneira quase indecente:
reta, fria, firme, como se a madeira estivesse “sentindo” o peso dos ovos oferecidos.

Rômulo colocou uma mão enorme na lombar do garoto, mantendo-o imóvel, enquanto a outra pousou na lateral da gaveta.

— Agora você vai sentir o primeiro contato real da gaveta come-bagos — murmurou.

E então veio o movimento.

Lento.
Milimétrico.
A gaveta começou a entrar.

A borda deslizou mais para dentro e tocou as duas bolas ao mesmo tempo — um beijo de madeira que fez Caio tremer como se tivesse levado um choque elétrico.

A estaca logo acima esperava.
Imóvel.
Firme.
Predadora.

Rômulo continuou empurrando…

Mais um centímetro…
A madeira começou a empurrar a carne sensível para cima…

Outro centímetro…
As bolas se rearranjaram involuntariamente, tentando fugir, mas não havia espaço para isso…
Era como se a gaveta dissesse: é aqui mesmo.

— Respira… — o Major sussurrou no ouvido dele.
— Essa pressão é só o começo. Eu quero que seu corpo entenda quem manda no peso desses ovos.

Mais ainda.
Mais pressão.

O saco começou a achatar levemente entre a borda e a estaca, a pele esticando, a polpa interna comprimida…
Não o suficiente para machucar de verdade — mas mais do que suficiente para fazer Caio ver pontinhos de luz.

O garoto soltou um gemido abafado.

Rômulo segurou a cabeça dele pela nuca, firme.

— Isso… sente… deixa a mesa te ensinar.

A gaveta parou a menos de dois dedos do fechamento total.
Ainda não era o golpe.
Era só o aviso.

A madeira estava ali, beijando as bolas, avisando o que poderia fazer se o Major quisesse.

Caio tremia.
Metade pela dor.
Metade pela excitação proibida.
Metade pelo poder que estava entregando.

O Major inclinou a cabeça e soprou no pescoço dele, com voz baixa e quente:

— Na próxima, eu fecho de verdade.
— E você vai descobrir por que chamam essa gaveta de come-bagos.

 

A GAVETA – Parte 4

(o fechamento real — a dor que dobra, e o prazer que surpreende)

A madeira da mesa parecia ainda mais sólida agora que Caio estava posicionado nela.
Era dura, pesada, antiga — daquelas que não cedem, não negociam, não tremem.
Uma estrutura rígida, firme, quase autoritária.

E era exatamente isso que fazia o contraste parecer tão obsceno:

Porque ali, exposto na borda, havia tudo que o corpo masculino tem de mais mole, mais vulnerável, mais facilmente dobrável:

O saco escrotal, quente, macio, indecente.
Os dois ovos, lisos e sensíveis, pulsando sob a pele fina.
Essa parte do corpo que qualquer macho conhece:
feita para ser protegida, escondida, defendida.

E agora estava ali.
Deitado como oferenda sobre a madeira fria.
Pronto para ser comprimido.

Caio sentia essa diferença como uma afronta deliciosa:
a mesa — firme como rocha —
as bolas — suaves como fruta madura.

Rômulo percebeu.

— Engraçado, né? — disse o Major, segurando o queixo do garoto. — Como um homem tão forte pode ser derrubado por duas coisinhas tão… frágeis?

O toque dele foi leve, quase um carinho.
Mas a gaveta na outra mão não tinha nenhuma gentileza.

— Hora do fechamento de verdade — anunciou.

E empurrou.

Não devagar desta vez.
Não milímetro por milímetro.

A gaveta entrou firme.
Com decisão.
Com autoridade.

A borda encontrou o saco sem hesitação.

E então…

A madeira prensou os dois testículos de uma vez.

Não um aperto leve.
Mas também não o esmagamento total.
Era a dose exata para:

TIRAR O AR do peito.
DOBRAR O CORPO para frente.
SOLTAR um gemido que ele não conseguiu controlar.

O som saiu quebrado, meio dor, meio prazer:

— A-aaah… porra…

O corpo dele encolheu.
O abdômen travou.
As pernas tentaram fechar — mas não podiam.

Rômulo segurou Caio pela nuca e o manteve ali, respirando quente na pele dele.

— Isso… deixa a madeira conversar com teus ovos… segura… não foge… sente…

A pressão da gaveta era perfeita:

Forte o bastante para fazer os olhos dele lacrimejarem.
Forte o bastante para causar aquela dor profunda que sobe pela barriga e aperta a espinha.
Mas não o suficiente para machucar de verdade.

Era dor calculada.
Dor disciplinar.
Dor que fala com o corpo.

E foi ali, nesse exato ponto — no auge do aperto — que Caio sentiu.

A respiração.
O calor.
A mão pesada do Major.
O corpo dele reagindo sozinho…

E percebeu.

Ele estava gostando.

A madeira esmagava.
O saco protestava.
As bolas gritavam por dentro.

E mesmo assim…

Uma onda quente subiu pela barriga, queimando suave, envolvente, suja.

Rômulo percebeu antes dele.

— Olha só quem tá ficando duro com a gaveta fechando nos ovos… — murmurou, rindo baixo no ouvido. — Sabia que você ia ter esse tipo de fibra.

Caio tentou negar — mas o próprio corpo o entregava.
A dor transformada em outra coisa.
Algo mais quente.
Mais íntimo.
Mais proibido.

O Major segurou a gaveta ainda fechada, sem aliviar nada.

— Agora você entendeu por que chamam essa mesa e sua gaveta de come-bagos, né?

Caio, suado, tremendo, com os olhos meio vidrados, só conseguiu sussurrar:

— …sim, senhor…

Rômulo inclinou ainda mais a gaveta, aumentando a pressão suave, só para ouvir o gemido que escapou.

— Bom garoto.

 

PARTE 5 — A SÉRIE DAS CINCO FECHADAS

Rômulo posiciona a mão na lateral da gaveta, sentindo o peso da madeira maciça. Escuta um toque na porta. Eram os jovens militares em treinamento que foram convidados por Rômulo para participarem do ato e aprenderem a técnica de esmagamento testicular em gaveta. Eles se alinham atrás dele, em silêncio, com o típico sorriso do macho empático com a dor do saco de outro macho, meio atônitos, confusos, encabulados,  mas atentos.

É compreensível que estejam assim, pois Rômulo apenas havia dito que hoje teriam uma aula de obtenção de confissão forçada de homens com a mais refinada técnica, sem dar detalhes. Quando entram no recinto e se deparam com um homem pelado, com as bolas penduradas já meio vermelhas, meio inchadas, posicionadas entre uma gaveta entreaberta e uma mesa onde essa gaveta se esconde completamente... se assustam, e soltam o riso típico da empatia por algo que conseguem sentir também na alma, mas se mantém firmes...

Caio continua preso entre o tampo da mesa e a gaveta aberta, com o saco pendendo exatamente na linha onde a madeira vai fechar. A pele fina treme; os testículos parecem duas presas expostas, esperando o impacto.

Rômulo respira fundo e diz, em tom professoral:

“Atenção, recrutas. Técnica de confissão por compressão testicular numa superfície rígida. Hoje vocês vão ver como o corpo masculino fala com muita facilidade quando o saco está em risco real de severo esmagamento total.”

Os garotos engolem seco, mas deixam escapar umas risadinhas de desespero, mas ficam atentos como se não quisessem perder nenhum detalhe.

Caio, ainda desnorteado da Parte 4, olha pra trás, quase suplicando… mas o pau duro denunciando outra coisa.

Rômulo sorri torto.

“Vamos às cinco fechadas, Caio. Cinco. Cada uma com um propósito. Cada uma te fazendo admitir algo que você nunca disse em voz alta.”

E então segura firme a gaveta.

 

1ª FECHADA — A SURPRESA BRUTA

A gaveta sobe rápido, SECA, com um estalo de madeira batendo na estaca.

O saco é esmagado imediatamente, como se fosse engolido pela gaveta.

Caio sai do ar num gemido rouco, meio dor, meio prazer involuntário.

Rômulo o segura pelo ombro.

“Saco de macho é mole demais pra enfrentar madeira maciça. Diga, Caio: o impacto te assustou ou te excitou?”

Caio, sem ar:

— “Os dois… senhor…”

Os recrutas observam, chocados.

Rômulo explica:

“Primeira compressão sempre causa choque. Pulmões travam. Corpo tenta proteger as bolas… mas nunca consegue.”

 

2ª FECHADA — A PRECISA, FUNDA

Rômulo puxa a gaveta só o suficiente para descer o volume, alinhando as bolas entre as madeiras… e fecha lento, mas firme, até esmagar os testículos com pressão contínua.

A pele estica como borracha fina, os testículos parecem tentar fugir cada um para um lado — inútil.

Caio dobra os joelhos.

— “Aaaa—ah—porra…”

Rômulo aproxima a boca do ouvido dele:

“Confessa, Caio. Você gosta quando eu prenso seus ovos assim?”

Um segundo de resistência… depois:

— “Gosto… senhor…”

Os recrutas estremecem.

Rômulo comenta:

“Aqui a dor vira confissão. Pressão contínua gera entrega emocional.”

 

3ª FECHADA — A CURVA TORTA

Rômulo puxa de lado, inclinando a gaveta para que a borda pegue mais um testículo do que o outro, numa tortura assimétrica calculada.

E fecha.

A parte esquerda da gaveta pega primeiro, esmagando um bago só, antes do segundo ser prensado.

Caio solta um grito agudo — e imediatamente tenta abafar com a mão na boca. O pau dele lateja no tecido, pulsando.

Rômulo:

“Ah, então tem um mais sensível, hein? Qual é? O esquerdo ou o direito?”

Caio, tremendo:

— “O esquerdo… senhor…”

Rômulo olha pros recrutas:

“Identificar o testículo mais vulnerável é essencial. Todo macho tem um.”

 

4ª FECHADA — A BATIDA SECA

Essa é rápida e forte, sem aviso algum.

PÁ!

O saco bate entre as madeiras como se fosse uma fruta madura esmagada sem piedade.

Caio quase cai. Rômulo o segura pelo cinto para manter a posição.

“Fica em pé, soldado. Quem tem saco, aguenta.”

Caio respira pela boca, olhos marejados… mas sorrindo no canto da boca, traído pelo próprio desejo.

Rômulo cutuca:

“Fala. O que seu pau tá dizendo agora?”

Caio geme:

— “Que… que quer mais…”

Os recrutas arregalam os olhos.

Rômulo vira pra eles, triunfante:

“É assim que se quebra o orgulho de um macho. Pela raiz.”

 

5ª FECHADA — A PROFUNDA, TOTAL

Rômulo ajusta tudo: altura dos quadris, posição do saco, alinhamento entre gaveta e estaca. Quer pegar ambos os testículos no ponto mais exposto.

A gaveta fecha devagar, devagar… até o último centímetro, onde Rômulo dá um empurrão TOTAL, imprimindo toda a força do antebraço.

O esmagamento é absoluto.

Caio arqueia o corpo inteiro, como se algo dentro dele explodisse — mas não é só dor. É um choque quente que sobe pela coluna e atravessa o pau duro, que pulsa contra a calça como se fosse rasgar o tecido.

Rômulo segura o queixo dele.

“Última pergunta, Caio. Depois dessa fechada… sobrou alguma coisa aí nesse saco?”

Caio responde com a voz quebrada, quase rindo, quase chorando:

— “Sobrou… mas… você pode pegar tudo, se quiser…”

Rômulo dá um tapinha na gaveta, satisfeito.

“Recrutas, aula encerrada. Observem bem: é assim que se tira verdade de um macho. É assim que se dobra um homem pelo saco.”

Caio fica ali, suando, ofegante, saco latejando entre as coxas… e completamente excitado.

PARTE 6 — OS RECRUTAS PEDINDO PARA PRATICAR

O silêncio depois da quinta fechada era denso, quase palpável. Caio ainda respirava como se estivesse voltando de um mergulho profundo, o saco latejando pesado entre as coxas, tingido de um vermelho quente que denunciava cada centímetro esmagado pela madeira.

Rômulo fecha a gaveta com um baque suave, sem o saco dentro agora — só para marcar o som. A sala inteira vibra com o eco.

Ele se vira para os jovens militares.

Olhares arregalados. Pupilas dilatadas. Alguns claramente suados. Dois com a respiração presa na garganta. Um deles apertando involuntariamente a própria virilha, como se o corpo tivesse sentido a dor junto.

Rômulo sorri.

“Alguma pergunta sobre a técnica?”

Ninguém responde. Mas todos têm algo entalado.

Até que o mais atrevido — Moreno, uns 20 anos, pescoço grosso, ombros de atleta — ergue a mão com vergonha.

“Senhor… permissão para dizer algo… meio pessoal.”

“Fala, recruta.”

Moreno respira fundo.

“Eu… queria tentar a técnica. Só… não sei se tenho mão firme o suficiente pra acertar a gaveta como o senhor acertou.”

Vários outros olham imediatamente para ele, como se ele tivesse dito em voz alta o que todos pensavam.

Caio, ainda dobrado, ergue os olhos. A boca abre um sorriso fraco, quase provocando: como quem diz “Então venham.”

Rômulo se aproxima de Moreno e coloca uma mão pesada no ombro dele.

“Primeiro ponto: quem controla a gaveta controla o saco do outro. Isso exige precisão… e intenção.”

Ele pega a mão do recruta, aproxima da gaveta e guia o gesto.

“Você não vai bater. Vai alinhar.”

Os outros se aproximam instintivamente, em círculo.

Rômulo leva a mão de Moreno até a lateral da gaveta.

“Agora, recrutas, prestem atenção.”

Ele dá um leve tapinha no fundo da gaveta, como um aviso sonoro.

“A madeira faz o trabalho. Não é força bruta… é direção.”

Moreno engole seco.

“Senhor… eu posso… praticar a primeira fechada? Aquela da surpresa?”

A sala prende a respiração.

Caio, com voz rouca e quente, solta:

“Se o senhor quiser, eu… eu deixo ele tentar.”

Moreno arregala os olhos. Não era só treinamento agora. Tinha tensão, desejo, curiosidade, medo — tudo misturado.

Rômulo olha para Caio, depois para o recruta, e fala com calma:

“Antes de praticar, cada um aqui precisa entender uma coisa.”

Ele passa a mão pela gaveta, devagar, como se estivesse acariciando uma arma perigosa.

“Quando você prende os bagos de um macho entre duas madeiras, você controla o corpo inteiro dele. Pode fazer confessar, desmoronar, tremer… ou gozar sem tocar no pau.”

Os recrutas estremecem.

Moreno deixa escapar:

“Senhor… eu nunca pensei que fosse assim… tão intenso.”

Rômulo dá um sorriso de canto:

“Quer saber se tem mão pra isso, recruta?”

Moreno assente.

Rômulo chama:

“Caio.”

Caio endireita o corpo, as pernas trêmulas, mas abre espaço entre as coxas, deixando o saco pender novamente na linha da gaveta. O volume balança, vulnerável, quente, ainda marcado.

“Pode vir… se for pra aprender.”

Rômulo segura a gaveta com uma mão e a de Moreno com a outra.

“Recruta… na minha contagem. E lembre: você não vai só fechar uma gaveta. Você vai testar a masculinidade de outro macho. E isso exige respeito… e intenção real.”

Moreno treme.

“Sim, senhor.”

Rômulo sorri mais largo.

“Primeira prática. Fechada da surpresa. Atenção…”

A sala inteira se inclina para frente.

Rômulo levanta a mão.

“TRÊS…”

O saco de Caio balança, vulnerável.

“DOIS…”

Moreno segura firme a lateral.

“UM…”

E então—

 

PARTE 6.1 — A PRIMEIRA FECHADA DO RECRUTA

Rômulo segura firme o braço de Moreno, alinhando a mão dele na lateral da gaveta.

O clima na sala é denso, quente, elétrico.
Os outros recrutas não respiram.
Caio abre um pouco mais as pernas, oferecendo o saco já dolorido — o peso dos testículos pendendo exatamente na linha da madeira, vulneráveis como fruta madura no galho.

Rômulo solta apenas:

“No meu comando.”

Moreno engole seco, sentindo a palma suar.

Rômulo levanta dois dedos.

“TRÊS…”

A garganta de Caio contrai.
Os músculos das coxas tremem.
Os testículos se comprimem levemente, instintivamente tentando se encolher — inútil.

“DOIS…”

Moreno sente a madeira fria na mão.
Sente também a consciência plena do que está prestes a fazer: fechar uma gaveta com outro macho dentro dela.

“UM…”

Rômulo solta o braço dele.

“FECHA.”

Moreno desliza a gaveta para frente num movimento rápido, quase automático.

BAQUE.
Seco.
Preciso.
E final.

A borda superior da gaveta encontra a estaca sob a mesa sem deixar nenhum espaço — e, no meio, a carne mole e quente do saco de Caio é prensada entre duas madeiras que não cedem.

O corpo de Caio reage antes mesmo de o som terminar.

Ele dobra inteiro para frente, as mãos nem sabem se vão ao ar, ao joelho ou ao saco — porque está tudo queimando.

“AAAAH—!”

Mas não é só um grito.
É um grito quebrado, meio tossido, meio gemido, meio… prazer.

Os joelhos batem no chão.
A respiração some.
O pescoço estala de tensão.

Rômulo segura Caio pelos ombros, firme, impedindo que ele tombe.

“Respira. Isso. Deixa entrar.”

Caio treme, o rosto vermelho, o suor escorrendo pelo queixo.

Um recruta murmura:

“Caralho… ele… ele tá reagindo diferente…”

Moreno, apavorado e excitado ao mesmo tempo, pergunta:

“Senhor… eu… eu fiz certo?”

Rômulo examina Caio.
A mão dele vai até a gaveta, puxa um pouco — e lá dentro, dá pra ver o saco esmagado, achatado, inchado, marcado pela madeira.

Caio solta um som rouco, quase um gemido.

Rômulo sorri.

“Fez muito bem, recruta.”

Moreno arregala os olhos.

“E-ele… aguentou?”

Rômulo coloca a mão na nuca de Caio, inclinando o rosto dele para cima.

Caio, com dificuldade, ainda dobra um sorriso torto.
Um sorriso que diz “tô vivo, e… tô gostando.”

Rômulo responde:

“Se ele tá de pé, significa que tem mais dentro dele.”

Caio solta um ar quente, quase um riso.

“P-porra… isso… foi forte pra caralho…”

Moreno dá um passo atrás, mas Rômulo o segura firme pelo antebraço.

“Agora que você entendeu o impacto… vamos pra segunda fase.”

Os outros recrutas endireitam o corpo imediatamente.

“Segunda fase, senhor?”

Rômulo faz um gesto para Caio se levantar — e ele levanta, mesmo ainda tremendo, o saco latejando, pendendo pesado, marcado pelo esmagamento.

Rômulo diz, com voz baixa e perigosa:

“Agora… você vai praticar a fechada lenta. Aquela que faz o macho confessar sem nem abrir a boca.”

 

PARTE 6.2 — A FECHADA LENTA DO RECRUTA (E A PRIMEIRA CONFISSÃO SEM PALAVRAS)

Rômulo coloca Moreno de volta à posição.

Caio, ainda ofegante, está em pé — as pernas um pouco afastadas, o saco pendendo pesado, inchado, ainda sensível do esmagamento rápido. As marcas da gaveta estão ali, vivas, quentes, avermelhadas. Só de olhar já dá uma fisgada.

Rômulo passa a mão devagar pelo tampo da mesa, como quem apresenta uma peça de equipamento de precisão.

“Agora, recrutas… o controle.”

Ele segura a gaveta pela ponta e a abre cerca de dez centímetros.
O suficiente para os testículos de Caio repousarem exatamente sobre a estaca inferior.

“A fechada lenta…”
A voz dele cai em um tom grave.
“…não é sobre força. É sobre intenção.”

Caio engole seco. Ele sabe. Ele sente.

Rômulo faz sinal, e Caio posiciona o saco no vão — pesado, vulnerável, mole contra a madeira dura. A pele se espalha, os testículos encostam na base, e só esse contato já arranca um gemido baixo.

Moreno se aproxima devagar, mais pálido agora do que na fechada anterior.

“Senhor… e se eu machucar demais?”
“Ele aguenta.” — Rômulo responde sem sequer olhar para trás. — “E se não aguentar… você vai saber.”

Caio dá uma risada fraca, quase insolente.

“Vai… manda. Não vou c—”

Rômulo levanta a mão, silenciando.
Ele entrega a maçaneta da gaveta para Moreno.

“Feche um centímetro.”

Moreno puxa.

CRACK—
Não é um estalo.
É o som da madeira encontrando resistência viva.

Caio inspira como se tivesse tomado um choque.
O corpo inteiro endurece.

Os recrutas se inclinam para frente.

Rômulo pergunta:

“Onde você sentiu?”

Caio solta um ar quente, tremido.

“…na base… parece que subiu até a barriga…”

Rômulo gesticula com um dedo.

“Mais um centímetro.”

Moreno fecha de novo, milímetro por milímetro.

Dessa vez, o som não vem da madeira.
Vem de Caio.

Um gemido preso, grave, involuntário — o tipo de som que todo macho solta quando o saco começa a ser comprimido de verdade, esmagado contra algo que não cede.

A madeira não perdoa.

Os testículos reagem:
um deles tenta escapar para cima, o outro é empurrado contra a base da gaveta, achatado.

Rômulo narra como se fosse uma aula de anatomia:

“Vejam… o esquerdo tenta subir. Instinto natural do corpo. Mas a gaveta…”
Ele toca com o dedo a borda superior.
“…não deixa.”

Caio estremece.

Moreno olha para Rômulo, aguardando ordem.

“Continue.”

A gaveta avança mais um pouco.
Lentamente.
Cruelmente.

A pele do saco se estica, alisa, fica brilhante de tensão.

O som que Caio faz agora é mais baixo.
Mais íntimo.
Mais… rendido.

Os recrutas engolem seco.

Rômulo inclina o rosto perto do ouvido de Caio.

“Tá começando. Respira.”

Moreno faz a última pressão da fase — milímetros finais.

E a madeira finalmente encontra o limite de Caio.

Ele desaba, mas sem cair — o corpo se dobra para frente, os músculos tremem, a respiração falha, a boca abre como se fosse soltar um grito… mas não sai nada.

É silêncio.
Um silêncio cheio.
Um silêncio que confessa tudo sem dizer nada.

Rômulo segura a nuca dele com firmeza.

“Aí. Isso é uma confissão.”

Caio solta um gemido abafado, sujo, quase agradecido.

Moreno, com a mão ainda na gaveta, pergunta:

“E… e agora, senhor?”

Rômulo sorri.

“Agora você mantém a pressão. Até ele dizer o que precisa dizer… mesmo que seja só com o corpo.”

 

PARTE 6.3 — O SILÊNCIO QUE ENSINA (E A REAÇÃO DOS RECRUTAS)

A gaveta permanece fechada contra o saco de Caio — não totalmente, mas o suficiente para deixar claro que, dali para frente, cada milímetro é território onde apenas dor, submissão e algum instinto torto de prazer se cruzam.

O silêncio pesa.
Só se ouve a respiração arritmada de Caio.

E é exatamente esse silêncio que mexe com os recrutas.

Rômulo tira a mão da nuca dele, deixa Caio ali, dobrado, sustentando o próprio peso e a própria dor, e se vira para o grupo.

“Tá vendo isso?” — a voz dele é calma, quase serena.
“Isso é quando um homem percebe que o corpo dele fala antes da boca.”

Os recrutas olham fixos para Caio, impressionados e desconfortavelmente fascinados.

Um deles — o mais novo — engole seco.

“Senhor… ele tá… ele tá tremendo.”

Rômulo se aproxima do rapaz, coloca a mão no ombro dele.

“Claro que tá. A dor nos testículos conversa direto com a espinha, com a barriga, com a garganta… mas também mexe com outra coisa.”

Ele aponta com o queixo para Caio.

“Olha direito.”

Os recrutas observam.

Caio está dobrado para frente, sim.
Suando, sim.
Com o rosto contorcido, sim.

Mas…

…o quadril dele não fugiu.
…as pernas não se fecharam completamente.
…o corpo não recuou da gaveta.

O mais velho dos recrutas percebe primeiro.

“Senhor… ele tá… aguentando?”

Rômulo sorri como quem ouve a resposta certa.

“Ele não tá só aguentando.”
Ele caminha até a mesa, passa a mão pelo tampo, devagar.
“Ele tá aceitando. Isso é diferente.”

O grupo se aproxima mais, instintivamente.

A borda superior da gaveta está pressionando os testículos de Caio contra a estaca inferior — e o saco dele está esticado, achatado, vulnerável de forma quase hipnótica.

Um segundo recruta murmura:

“Parece até… que ele tá sentindo outra coisa junto com a dor.”

Rômulo abre um sorriso discreto.

“Agora você entendeu por que a técnica funciona.”

Moreno continua com a mão na gaveta, obediente, mantendo a pressão exata.

Rômulo se vira para ele:

“Diz pra eles o que você tá percebendo.”

Moreno hesita, mas fala:

“Senhores… o saco dele tá quente… e tá tenso… mas ele não puxou pra trás. Se quisesse escapar, o corpo já tinha tentado. Isso aqui não é só dor.”

Os recrutas trocam olhares.
Um deles até se ajeita discretamente na calça — não por prazer, mas pelo desconforto psicológico que todo homem sente ao ver outro com os bagos esmagados, especialmente quando o cara não está tentando fugir.

Rômulo conclui:

“Essa é a parte que vocês têm que aprender: o corpo do homem fala. Às vezes grita. Às vezes se entrega.”

Ele então inclina a cabeça, observando Caio mais de perto.

“E o silêncio dele…”
Passa o dedo pelo ar, como se desenhasse um contorno.
“…é a confissão mais honesta que vocês vão ver hoje.”

Caio solta um gemido longo — mais quente do que deveria, mais rendido do que gostaria — e isso faz dois recrutas prenderem a respiração.

Rômulo dá um passo para trás.

“Guardem essa imagem. Um saco esmagado pela gaveta… e um homem ainda em pé.”

Ele sorri devagar.

“Isso ensina mais sobre verdade do que qualquer interrogatório.”

PARTE 6.4 — O PRIMEIRO COMANDO (E A RESPOSTA QUE CAIO NÃO CONSEGUE CONTROLAR)

A gaveta continua pressionando o saco de Caio, firme, constante.
Moreno mantém a mão imóvel, como um soldado que segura uma granada prestes a explodir.

Rômulo dá dois passos, ficando bem ao lado de Caio — quase ombro com ombro, mas com a postura dominante de alguém que está completamente no controle da situação.

Ele fala baixo, mas cada recruta ouve.

“Caio.”

O homem ajoelhado engole seco, tentando respirar pelos cantos da dor.
“S-senhor…” — a voz dele sai falhada.

Rômulo observa a forma como o saco dele pulsa contra a madeira prensada, como o corpo tenta tremer mas não treme porque ele força a postura firme.

Então vem o primeiro comando verbal.

“Diz pra mim se você tá sentindo mais dor… ou mais vontade de continuar.”

O ar no cômodo para.
Os recrutas abrem os olhos, incrédulos.
Moreno aperta a gaveta meio milímetro a mais, só o suficiente para Caio saber que não pode blefar.

Caio tenta manter a boca fechada.

Tenta.

O músculo da mandíbula dele treme, o pescoço vibra, o suor cai direto no chão.

O corpo dele responde antes dele.

Ele solta um gemido curto, rouco, quente.
Não de dor pura.
De dor misturada.

Rômulo aproveita imediatamente:

“Fala.”

Caio tenta uma resposta dura, mas ela sai em fragmentos:

“É… d-dor, s-senhor… m-mas…”

Ele fecha os olhos forte.
O quadril dele permanece encostado na mesa.
O saco dele permanece preso e vulnerável.

Rômulo inclina o rosto, quase encostando na orelha do homem.

“Mas…?”

O “mas” sai com um sorriso que os recrutas nunca tinham visto: não é deboche, não é crueldade, é leitura — leitura do corpo de um homem quebrado e entregue.

Caio solta um ar como se estivesse caindo de um penhasco.

“…mas t-tem… alguma coisa…”
Ele respira fundo, quase um soluço.
“…alguma coisa que… me prende aqui.”

Os recrutas engolem seco — alguns por empatia, outros por choque, outros por pura curiosidade.

Rômulo sorri devagar.

“Não é a gaveta que te prende.”

Ele põe dois dedos na cintura de Caio, só encostando.

“É você.”

Caio treme todo o corpo.

Rômulo levanta o queixo dele com um dedo, sem tirar Caio da pressão da gaveta.

“Agora responde direito.”
“Você quer que eu pare…”

Ele pausa por um segundo que parece uma eternidade.

“…ou quer que eu continue?”

O silêncio se fecha como uma caixa ao redor de Caio.

E então ele implode.

“C-continue…”
A frase sai quebrada, quente, humilhada e entregue.
“…senhor.”

Rômulo não sorri.
Ele apenas acena para Moreno:

“Entendi. Mantém.”

E a gaveta permanece firme — a sentença mais clara de todas.

 

PARTE 6.5 — O PRIMEIRO AJUSTE DA GAVETA (A LIÇÃO SOBRE ENTREGA)

A gaveta continua firme contra o saco de Caio.
O homem está suando frio, o rosto vermelho, os músculos do corpo inteiros tremendo para fora — mas o centro dele, o saco esmagado entre madeira e madeira, é o que o prende ali.

Rômulo dá um passo para trás, fazendo um gesto para que todos os recrutas formem um semicírculo.
Moreno, mantendo a mão na gaveta, observa Caio com respeito militar — como quem guarda uma fronteira crítica.

Rômulo inicia a aula:

“O erro comum é pensar que é a força que quebra um macho.”
Ele põe a mão sobre a gaveta, sem mexer ainda.
“Mas não é. O que quebra um macho é o ajuste.”

Ele olha para os recrutas, depois para Caio — que luta para manter o controle da respiração.

“A dor contínua cria resistência.”
Dá dois toques leves na madeira.
“Mas a microvariação…”

Ele olha nos olhos de Moreno.

“Diminui meio centímetro.”

Moreno obedece.

A gaveta sobe um quase-nada.

O corpo de Caio afunda — como se aquele meio centímetro tivesse tirado o único apoio que ele tinha.
Ele solta um gemido mais alto do que antes, quase desesperado, quase aliviado, quase implorando.

Rômulo explica:

“Quando afrouxamos um macho no limite, o saco dele reage querendo… sobreviver.”
Ele olha para o saco prensado, que pulsa contra o espaço minúsculo recém-liberado.
“E ao mesmo tempo, o cérebro dele interpreta o alívio como prazer.”

Caio tenta se recompor, mas o quadril dele involuntariamente empurra a mesa para frente — procurando a pressão de volta.

Os recrutas arregalam os olhos.

Rômulo continua:

“Agora… o ajuste verdadeiro.”

Ele põe a mão na gaveta junto com a de Moreno.

“Abaixem devagar.”

Os dois abaixam a gaveta lentamente, milímetro por milímetro, até ela voltar a prensar completamente o saco de Caio — agora pegando um pouco mais da pele solta, uma nova dobra sensível, que ele não tinha percebido antes.

Caio inspira forte, o corpo trava inteiro, o abdômen salta, e ele solta um som que fica entre um grito seco e um gemido fundo:

— “Aaaa—haa—aaah…!”

Rômulo sorri de lado, sem crueldade — com precisão:

“Viram?”

Ele bate de leve na gaveta, produzindo um som surdo na madeira pesada.

“Não aumentamos a força. Só mudamos o ângulo e o ponto de contato.”

Ele passa o dedo pela borda inferior da mesa.

“A madeira firme contra os bagos moles cria um contraste que o corpo não consegue processar direito.”
“E quando não consegue processar, ele… entrega.”

Caio, sem comando nenhum, solta num sussurro:

“…s-senhor… eu…”

Rômulo ergue a mão, silencioso, mandando-o calar até ser chamado.

“A entrega não acontece quando a dor é muita.”
Ele diz olhando para os recrutas.
“Ela acontece quando o macho percebe que não controla mais a própria reação.”

Ele então passa o dedo indicador pelas linhas da gaveta e conclui:

“Agora que Caio entregou a reação…”
Ele olha para Moreno.
“…vamos colher a primeira confissão.”

 

PARTE 6.6 — A PRIMEIRA CONFISSÃO (“DIZ O QUE O SEU SACO SENTIU”)

A gaveta permanece fechada, esmagando o saco de Caio naquele espaço onde a madeira não perdoa, onde não existe folga, ar, nem esperança.
O militar respira como se cada milímetro de ar fosse um favor — e Rômulo sabe disso.

O instrutor dá dois passos firmes, posicionando-se exatamente na frente de Caio.
Ele mantém as mãos atrás das costas, postura impecável, voz baixa, cortante:

“Caio. Olhe para mim.”

Caio ergue o rosto com dificuldade.
O movimento faz a pressão na virilha mudar — e ele solta um gemido engolido, que treme no ar.

Rômulo aproxima o rosto do dele, quase tocando:

“Você sentiu o ajuste da gaveta. Sentiu a folga. Sentiu ela descendo outra vez… e o seu corpo reagiu.”

Os recrutas ao redor observam fixamente, aprendendo mais com a cena do que qualquer aula formal poderia ensinar.

Rômulo coloca duas pontas do dedo indicador na bochecha de Caio, levantando seu rosto mais um pouco:

“Agora você vai dizer exatamente o que sentiu.”

Silêncio pesado.
A madeira range muito de leve, apenas pela vibração do corpo trêmulo de Caio.

Moreno mantém a gaveta no lugar — firme, estável, implacável.

Rômulo sussurra:

“Diga. O que o seu saco… sentiu?”

Caio tenta falar, mas a voz falha.
Ele engole seco, solta um ar entrecortado, depois finalmente:

— “S-senhor… meu saco… tentou fugir… mas não tinha pra onde ir…”

Rômulo faz um pequeno gesto com o queixo, indicando:

“Continue.”

Caio fecha os olhos por um instante, a dor pulsando, o corpo inteiro trepidando:

— “Quando o senhor levantou um pouco… eu… eu senti… alívio…”

Os recrutas trocam olhares.

Rômulo aproxima ainda mais, voz baixa, grave:

“E quando apertei de novo?”

Caio inspira fundo, o peito arqueia:

— “Eu… senti… que… que meu saco… se abriu todo por dentro… como se a madeira tivesse encontrado… tudo que é mole em mim…”

Rômulo sorri de lado.
Moreno continua imóvel, segurando a gaveta como se fosse parte do mobiliário.

Rômulo pergunta:

“E o que isso fez com você, Caio?”

Caio hesita.
A resposta que quer sair é vergonhosa demais para admitir… mas inevitável — porque o corpo já a confessou primeiro.

Rômulo inclina a cabeça:

“Fala.”

A voz sai arranhada, quase um desabafo sexual sem querer:

— “M-me deixou… duro, senhor.”

Alguns recrutas prendem a respiração.

Rômulo não reage com surpresa.
Ele apenas passa o dedo pela borda superior da gaveta, como quem confirma um detalhe técnico.

“Exato.”
Sua voz firme ressoa como instrução:
“Quando a dor atinge o centro frágil do macho — o saco — e ele perde o controle, o corpo confunde dor com desejo.”

Ele segura o queixo de Caio novamente:

“Sua primeira confissão está registrada.”

Solta o rosto…
…e pousa a palma da mão sobre a madeira da gaveta.

“Agora vamos aprofundar.”

 

PARTE 6.7 — “VOCÊ QUER MAIS PRESSÃO, CAIO?”

A gaveta continua ali — fechada, implacável, mordendo o saco de Caio entre dois mundos:
a madeira dura e pesada da mesa por cima,
e a borda rígida da gaveta por baixo.

Não há espaço.
Não há ar.
A carne mole está inteira entregue à crueldade perfeita daquele encaixe.

Rômulo observa Caio com calma militar, as mãos ainda atrás das costas.
O homem está em posição impecável, como quem preside um ritual.

Os recrutas permanecem em semicírculo, silenciosos, atentos, absorvendo cada sussurro, cada respiração de dor que escapa do colega preso à mesa.

Rômulo caminha até o lado de Caio e apoia a palma da mão sobre a madeira da mesa, exatamente acima do ponto onde o saco dele está esmagado.

É só um toque leve — mas Caio geme, corpo inteiro estremecendo.

Rômulo sorri, murmurando:

“Sensível… do jeito que eu gosto.”

Ele bate duas vezes com a ponta dos dedos na madeira, como se testasse firmeza:

“Caio… preste atenção na pergunta.”

A sala fica ainda mais quieta.

Rômulo volta a se posicionar na frente de Caio, inclina o rosto e pergunta com clareza cirúrgica:

“Você quer mais pressão?”

Caio abre os olhos devagar, respirando em soluços curtos.
O rosto está quente, ruborizado — parte dor, parte humilhação, parte… outra coisa.

Ele tenta falar, mas a voz falha.
O corpo quer responder antes da boca.

Rômulo levanta uma sobrancelha:

“Eu perguntei se você quer mais pressão no saco.”

Um dos recrutas engole seco, fascinado.

Caio finalmente responde, a voz quebrada:

— “S-senhor… eu… não sei…”

Rômulo sorri com paciência didática.
Ele se inclina, a boca quase na orelha de Caio:

“Isso não é uma prova de coragem. É uma prova de sinceridade.”

A mão de Rômulo pousa no ombro de Caio, apertando com firmeza.

“Seu corpo já respondeu… mas eu quero que você diga em palavras.”

Caio respira fundo, peito arfando.

Rômulo desliza os dedos do ombro de Caio até a base de sua barriga — sem tocar o saco esmagado, apenas perto o suficiente para lembrá-lo do que está preso ali.

A voz de Rômulo sai baixa, quente, autoritária:

“Você quer… que eu aperte mais seus bagos?”

Caio fecha os olhos, mordendo o lábio.
A dor pulsa entre suas pernas, profunda, constante.
Mas no meio dela… uma onda quente de desejo sobe pela espinha.

Ele treme.

Rômulo segura o queixo dele, obrigando-o a olhar:

“Responda.”

E Caio finalmente desaba, gemendo:

— “Quero, senhor…”

Rômulo sorri com satisfação de instrutor que ouviu a resposta correta.

“Ótimo. Então os recrutas vão observar bem.”
Ele olha para o grupo:
“Porque agora começa a segunda fase da técnica.”

Rômulo faz apenas um gesto de cabeça para Moreno.

Moreno pega a gaveta com as duas mãos…

…e se prepara para descer mais um nível de pressão.

 

PARTE 7 — A AULA FORMAL: “CONTROLE TOTAL DO SACO PELA COMPRESSÃO VERTICAL”

A sala muda de atmosfera.
Não é mais apenas um castigo.
Não é mais apenas um jogo de dominação.
Agora é uma aula formal, com um instrutor, alunos atentos e um exemplar perfeito do que acontece quando um macho é dominado pela própria fragilidade.

Caio está preso — literalmente — entre duas vigas de madeira:
o tampo espesso da mesa em cima,
e a gaveta pesada embaixo, esmagando o saco dele com precisão cruel.

A situação vira um quadro didático.

Rômulo se coloca de lado, como um professor diante de um laboratório vivo:

“Recrutas, observem. Esta é uma demonstração de compressão vertical bilateral completa.”

Ele aponta com calma para a madeira:

“Aqui em cima, a superfície rígida. Aqui embaixo, a borda fixa. O saco escrotal é pressionado entre as duas… sem qualquer folga de escape.”

Moreno aperta um pouco a gaveta, só até a madeira ranger.

Caio solta um gemido baixo — meio dor, meio prazer.

Rômulo coloca a palma da mão no centro do peito de Caio, estabilizando a postura dele:

“Notem a reação automática: o corpo dobra, o abdômen contrai, a voz falha. Isso é fisiológico.”

Um recruta, curioso, pergunta:

— “Senhor… qual exatamente o ponto de pressão ideal?”

Rômulo sorri.

Ele se abaixa ao lado da gaveta e bate com o dedo na borda:

“Aqui.”
“A borda encontra naturalmente a zona média do saco — onde os testículos se acomodam mais baixos. Não é preciso mirar… o corpo do macho faz o trabalho.”

Outro recruta levanta a mão:

— “E a dor, senhor?”

Rômulo responde sem hesitar:

“Imediata, profunda e desarma totalmente. Observem a respiração dele.”

Caio está com o rosto vermelho, as veias do pescoço saltadas, tentando controlar a onda quente que sobe da virilha.

Rômulo acena:

“Moreno, por favor… execute a compressão incremental em três tempos.”

Moreno pega a gaveta com as duas mãos.

Rômulo explica:

“Primeiro tempo: acomodação.”

Moreno empurra a gaveta só o suficiente para que ela encoste totalmente no saco, sem esmagar mais.

Caio estremece, urrando baixinho.

“Segundo tempo: colapso.”

Moreno empurra mais um centímetro.

O som que Caio faz ecoa pela sala.
As pernas dele tremem.

Rômulo continua:

“Terceiro tempo: fixação.”

Moreno dá o toque final — pequeno, preciso, mas o suficiente para que a madeira prenda tudo com firmeza absoluta.

A reação de Caio é visceral.
O corpo inteiro dele arqueia e depois cai pesado contra a mesa, respirando em espasmos.

Os recrutas anotam mentalmente, fascinados.

Rômulo fala calmamente sobre a cena:

“Vejam agora a parte mais importante da técnica: o controle psicológico.”

Ele segura o queixo de Caio e faz o homem olhar nos seus olhos:

“Caio… quem está no comando do seu saco agora?”

Caio tenta falar, mas a voz sai embargada:

— “V–vocês… senhor…”

Rômulo sorri satisfeito:

“Exatamente.”

Ele vira para os recrutas:

“A compressão vertical tira o macho do eixo. Dói fundo… mas produz uma abertura emocional que é útil em contextos de disciplina, confissão ou correção comportamental.”

Ele passa a mão levemente pela madeira, sentindo a tensão da gaveta prensando o saco:

“E para alguns machos… como este…”

Ele dá um tapinha leve no rosto de Caio, carinhoso e cruel.

“…o corpo responde com dor… e prazer.”

Os recrutas observam Caio tremendo entre as pernas, lutando com a própria vergonha, a própria excitação.

Rômulo finaliza:

“E é assim, senhores, que se controla um macho completamente — física e mentalmente — usando apenas o ponto mais frágil que ele possui.”

(Em breve, os recrutas precisarão treinar essa técnica)